quarta-feira, 20 de maio de 2009

O QUE É E COMO FUNCIONA O SISTEMA DE REGULAÇÃO

SISTEMA ESTADUAL DE REGULAÇÃO

A NOAS 01/01 estabelece em suas diretrizes o fortalecimento da descentralização de forma hierarquizada e regionalizada. Para tanto foi instituído o Plano Diretor de regionalização - PDR que estabelece o desenho da regionalização.

O PDR propõe a divisão do Estado em regiões de saúde visando à organização da assistência de maneira a garantir o acesso aos cidadãos, o mais próximo possível de sua residência, às ações e serviços de saúde em qualquer nível de atenção.

A seguir são colocados conceitos-chaves para a organização da assistência no âmbito estadual, conforme NOAS 01/01:

Região de Saúde - base territorial de planejamento da atenção à saúde, não necessariamente coincidente com a divisão administrativa do estado, a ser definida pela Secretaria de Estado de Saúde, de acordo com as especificidades e estratégias de regionalização da Saúde em cada estado, considerando as características demográficas, socioeconômicas, geográficas, sanitárias, epidemiológicas, oferta de serviços, relações entre municípios, entre outras. Dependendo do modelo de regionalização adotado, um estado pode se dividir em regiões e/ou microrregiões de saúde.

Município-polo de Microrregião - município que, de acordo com a definição da estratégia de regionalização de cada estado, apresente papel de referencia para outros municípios, em qualquer nível de atenção.

5.1.REGULAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA

Na Bahia o PDR foi organizado em 09 macrorregiões de saúde,cada qual com um município pólo e 28 microrregiões de saúde também com a identificação de um município pólo.
A lógica da regulação no Estado da Bahia obedece ao contido no PDR/BA, isto é, acompanha o seu desenho e favorece o cumprimento da proposta do acesso integral, de forma hierarquizada e regionalizada, dos usuários aos serviços de saúde, visando garantir de forma ordenada a integridade do atendimento ao cidadão através do estabelecimento de fluxos que levam em conta o encaminhamento racional dos usuários de saúde aos diversos níveis de atenção, privilegiando o fluxo de informações em detrimento do deslocamento dos usuários.

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Departamento Nacional de Auditoria do SUS. Curso Básico de Regulação,Controle, Avaliação e Auditoria do SUS; Noções Básicas sobre os processos de apoio à gestão. 1ª ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.

Plano de Regulação, Controle e Avaliação da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia.
Plano Diretor de Regionalização Bahia - PDR, aprovado através da resolução da Comissão Intergestores Bipartite - CIB de 20/09/2007.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Bahia pode registrar surto de dengue em 2009

Bahia pode registrar surto de dengue em 2009
Agência Brasil

Brasília - Os estados da Bahia e do Acre, a região que engloba as cidades de Vitória e Vila Velha, no Espírito Santo, e a capital mineira, Belo Horizonte, integram a lista de localidades que podem registrar surtos de dengue em 2009. Na Bahia , os registros de dengue passaram de 2,9 mil entre os dias 1° de janeiro e 13 de fevereiro de 2008 para 9 mil, no mesmo período deste ano.

A informação foi divulgada pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que avaliou a situação nas quatro áreas como “crítica”.

Questionado sobre a alta incidência de dengue na Bahia – mais de 11.570 casos foram registrados nos dois primeiros meses do ano –, o ministro afirmou que está preocupado, mas não surpreso, porque já havia municípios em situação de risco no estado. Temporão disse ter “certeza absoluta” de que houve descontinuidade na política de combate ao vetor da doença por parte dos prefeitos.

Em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, Temporão disse que o aumento se deve, entre outros fatores, à mudança de gestores ocasionada pelas eleições municipais realizadas em outubro do ano passado. Segundo ele, mais de 40% dos secretários de Saúde foram substituídos, o que pode ter colocado em risco a continuidade das ações.

“Tenho certeza de que, em muitos dos municípios em que estamos vendo um aumento importante de casos de dengue, esse fator foi relevante”, disse, ao citar o exemplo do Espírito Santo. “Evidentemente que alguma coisa falhou. Um fator importante foi a transição das prefeituras. O que pode ter havido também é que as pessoas tenham relaxado.”

“Nessa mudança de gestão, muitas vezes, o calor da disputa eleitoral prejudica a boa implementação de políticas sociais. Não faltaram recursos. Estamos gastando R$ 1 bilhão com a dengue no Brasil. Aumentei em R$ 200 milhões os recursos para este ano. Fizemos treinamento de milhares de médicos e enfermeiros para que o diagnóstico seja feito precocemente.”

fonte: www.atarde.com.br/noticias

POR QUE A SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL ESTÁ CADA DIA PIOR?

Os serviços de saúde pública no Brasil tem se mostrado de baixa qualidade e a quantidade de serviços não atende a grande população. Temos visto todos os dias imagens do caos nos grandes centros com a falta de estrutura fisica e humana, onde as pessoas não estão preparadas pra trabalhar com esse público.
Infelismente esse problema na saúde não atinge só as pessoas que não possuem plano de saúde mas os que possuem também pois, pagam planos caros durante toda a vida e quando necessitam de fato são desamparadas.
O que é preciso ser feito´para melhorar todos esses problemas? Será que nosso dinheiro vem sendo empregado de forma justa na saúde?